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sexta-feira, 17 de outubro de 2008
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Skids - Sweet Suburbia
1 comentários
quarta-feira, abril 02, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: 77 Punk, Scotland, Skids
Marcadores: 77 Punk, Scotland, Skids
Existem poucas coisas mais clichês do que escrever "[o disco é] tão bom que parece uma coletânea". É até meio covardia falar isso da maioria das bandas do Punk: a maior parte delas só lançou um ou dois discos mesmo.
Além disso, eu não gosto de passar coletâneas quando quero mostrar uma banda. Para mim, purista ao extremo, sempre acredito que a outra pessoa irá ouvir o disco do início ao fim e dizer: "adorei!".
Sei que não é assim. Isso não existe, com exceção de alguns malucos, todos pulam alucinadamente as faixas em busca daquele refrão que é conhecido ou do hit. Mas eu continuo acreditando que um disco é um produto do seu tempo e que cada música fica ainda melhor naquela ordem. Vai me dizer que "Longview" do Green Day não fica muito melhor quando ouvida imediatamente após "Chump"?
Mas, na verdade, o único motivo que me faz postar essa coletânea dos escoceses do Skids, e não o disco de estréia, "Scared to Dance" (1978), é para não privá-los de ouvir músicas como "Working for the Yankee Dollar", "Charade" e "Masquerade". Seria injusto e cruel.
O Skids é aquela banda que você ouve as músicas e vira fã. Entende as letras, vira fanático. É incrível a quantidade de riffs de guitarras que te surpreendem. Ok, as músicas eram feitas basicamente pelo guitarrista Adamson (as letras cabiam ao vocalista Richard Jobson), o que justifica o fato delas serem baseadas basicamente nesse instrumento. Mas eles sempre tiveram excelentes bateristas, que, felizmente, passavam longe do esquema caixa-prato de condução.
É como dizia Topper Headon: "é fácil fazer boa música quando se tem letras tão maravilhosas".
O Skids voltou a tocar recentemente, graças ao cover de "The Saints are Coming" que o U2 e o Green Day fizeram para as vítimas do Furacão Kathrina. A volta teve que ser feita sem o guitarrista Adamson que morreu em 2006.
1 - Into the Valley
2 - Charles
3 - The Saints Are Coming
4 - Scared to Dance
5 - Sweet Suburbia
6 - Of the Sun
7 - Night and Day
8 - Animation
9 - Working for the Yankee Dollar
10 - Charade
11 - Masquerade
12 - Circus Games
13 - Out of Town
14 - Goodbye Civilian
15 - A Woman in Winter
16 - Hurry on Boys
17 - Iona
18 - Fields
Link: Skids - Sweet Suburbia
sexta-feira, 21 de março de 2008
Sete músicas egocêntricas
1 - Human Being (New York Dolls)
2 - I Wanna Be Me (Sex Pistols)
3 - I think I'm Wonderful (The Damned)
4 - Just Like Me (The Adicts)
5 - I'm the One (Slaughter and the Dogs)
6 - Mirror in the Bathroom (The Beat)
7 - I'm the Leader of the Gang (Girlschool)
2 - I Wanna Be Me (Sex Pistols)
3 - I think I'm Wonderful (The Damned)
4 - Just Like Me (The Adicts)
5 - I'm the One (Slaughter and the Dogs)
6 - Mirror in the Bathroom (The Beat)
7 - I'm the Leader of the Gang (Girlschool)
segunda-feira, 10 de março de 2008
Nutley Brass - Ramones Songbook (1999)
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segunda-feira, março 10, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: covers, instrumental, Nutley Brass, Ramones
Marcadores: covers, instrumental, Nutley Brass, Ramones
O problema de gostar de bandas que acabaram antes de você nascer é um só: elas acabaram. Embora isso possa parecer meio óbvio, algumas gravadoras insistem em lançar coisas inéditas "encontradas" em algum baú perdido do vocalista. Isso significa que a mulher do cara entrou em acordo com o baterista e liberou a gravação.
Então, tirando essa situação, você pode ter certeza que você nunca mais vai ouvir um disco do Clash, por mais que existam um milhão de bandas se revezando na capa da NME por copiá-los.
Por isso, então, eu sou fanático por disco de covers. Tenho-os aos montes aqui. Se eu não posso ouvir nada de inédito, fico feliz com uma versão completamente diferente das músicas que eu adoro. Claro que, em geral, os tributos aos Ramones são uma porcaria (mas eu tenho um duplo lançado na Alemanha em 98 que é uma maravilha com uma versão de "Beat on the Brat" eletrônica e em alemão. Esperem!) pois todos insistem em fazer exatamente como os caras da jaqueta de couro: gritam 1-2-3-4 e mandam a música em dois minutos. Ora! Vão me desculpar, mas eu sou mais o Joey.
Mas, às vezes, as horas em que eu fico igual um louco no soulseek e emule digitando "tribute" ou "covers" e vendo se dou sorte compensam. Um tributo ao Clash em versão surf music ou o Nutley Brass aqui. Aí, eu fico feliz.
O Nutley Brass é excelente. Eles tocam apenas versões instrumentais do Ramones, só que não dá para definir o estilo. Uma hora tem um pouco de música caribenha, às vezes parece canção de ninar, outra hora parece um pouco de surf. Mas é bom. É muito diferente. É daquele tipo que faz você pensar "por que não pensei nisso antes?"
Track List:
1 - Beat on the Brat
2 - I Wanna be Sedated
3 - Blitzkrieg Bop
4 - Gimme Gimme Shock Treatment
5 - Teenage Lobotomy
6 - Chinese Rock
7 - Rock 'n' Roll High School
8 - (Do you Remember) Rock 'n' Roll Radio?
9 - Havana Affair
10 - Something to Believe In
Link: Nutley Brass - Ramones Songbook
quinta-feira, 6 de março de 2008
Bollock Brothers - Nevermind the Bollocks (1983)
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quinta-feira, março 06, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: Bollocks Brothers, covers, England, Sex Pistols
Marcadores: Bollocks Brothers, covers, England, Sex Pistols
Eu coleciono coisas sobre o Punk. É um vício muito mais forte do que eu. Para vocês terem uma idéia, certamente eu fui o único mané que comprou o disco de entrevista dos Sex Pistols (por dois reais, mas isso não vem ao caso). Tem alguma relação com o Punk e lá está eu a abrir a carteira.
Então, hoje, aproveitando que eu saí cedo do trabalho, fui dar uma garimpada em algumas lojas de usados. Na segunda loja, eu me deparo com esse...disco que eu compartilho com vocês nesse post. Eu ainda tentei conferir algum grau de racionalidade, ouvindo-o no discman que eles têm lá para você "provar", mas era besteira. Era óbvio que ele encontraria abrigo na minha coleção abaixo do "Pocket Full of Kryptonite" do Spin Doctors, mas eu precisava fingir ao menos, não?
Eu não posso mentir. O disco é horrível. Já ouviram o EP do metallica só com covers do Ramones? Imaginem, então, se o pet shop boys resolvesse fazer um só com músicas do Sex Pistols. Isso é o Bollocks Brothers. Eu soube disso nos cinco segundos ouvindo o disco na loja.
Alguém uma vez disse que "Ramones é tão bom até com o zé ramalho tocando", embora essa regra não possa ser aplicada ao pearl jam, podemos trocar o Ramones pelo Sex Pistols. Nesse disco, a melodia está intacta, mesmo com todo aquele jeito de não-cantor do Johnny Rotten. E, mais uma vez, fico maravilhado em descobrir (pela milésima vez) o quão bons eles eram.
Embora as minhas preferidas sejam "Pretty Vacant" e "I Wanna Be Me", fica difícil destacar uma música ruim. Talvez eu escolhesse "New York", mas só fosse obrigado. Nunca é demais prestar homenagem a esses caras.
OBS: Eu ainda achei um disco solo importado da Debbie Harry que eu nunca tinha ouvido falar. Preparem-se. Mas eu prometo colocar um disco só com versões instrumentais do Ramones aqui. Esse é excelente. Eu só não lembro onde eu gravei.
Link: Bollock Brothers - Nevermind the Bollocks 1983
domingo, 2 de março de 2008
Sete músicas "não era bem isso que eu estava pensando"
1 - The KKK took My Baby Away (Ramones)
2 - Since You Went Away (Slaughter and the Dogs)
3 - Should I Stay or SHould I Go? (The Clash)
4 - The Saints are COming (The SKids)
5 - (I'm in Love with) Margaret Thatcher (Notsensibles)
6 - Backstage Pass (The Boys)
7 - Kill the Poor (Dead Kennedys)
2 - Since You Went Away (Slaughter and the Dogs)
3 - Should I Stay or SHould I Go? (The Clash)
4 - The Saints are COming (The SKids)
5 - (I'm in Love with) Margaret Thatcher (Notsensibles)
6 - Backstage Pass (The Boys)
7 - Kill the Poor (Dead Kennedys)
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Les Plastiscines - LP1 (2006)
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quarta-feira, fevereiro 27, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: France, New Groups, Plastiscines
Marcadores: France, New Groups, Plastiscines
Ok, ok. Eu sei que eu eu falei mal da França em algum post. Mas, quer melhor maneira de me desculpar do que com essa excelente banda da...França? Prefiro engolir o meu orgulho e compartilhar com vocês esse excelente disco das Plastiscines, de 2006.
Confesso que não sei muito da história delas. Procurei rapidamente, mas acabei achando somente uma descrição em francês. Se os anos no colégio serviram para alguma coisa, pude entender que elas têm um pouco mais de 20 anos, se conheceram no colégio...bem, isso aconteceu com quase todo mundo. A novidade é que elas assinaram um contrato com a Virgin e lançaram esse excelente disco em 2006. Ah! A descrição também fala o seguinte: "Belles et insolentes, elles font rougir les garçons au premier rang". Acho que você entendeu.
Sobre o disco. Ele é bom. Até demais. Confesso que assim que eu vi a capa, fiquei louco para baixá-lo. Ela me remetia às capas da Runaways. O que já era um excelente sinal. Pesquisei sobre a banda e achei o site delas no My Space (http://www.myspace.com/plastiscine). Aí eu fiquei maluco.
No dia seguinte, eu baixei o disco. Aí eu viciei.
A música mais longa tem 2:51. A menor tem 1:29. "Mister Driver" é daquelas músicas que você ouve três vezes só para tentar certificar-se se ela é tão boa quanto você acha. A vocalista Katty consegue passar uma sensação de desespero (e eu adoro quem consegue transmitir sensações) sem gritarias, apenas mudando o tom de voz.
Há, sim, algumas músicas em francês, mas sou obrigado a citar "(Zazie fait de la) bicyclette". É umas das coisas mais engraçadas que já ouvi. Um pop bem chiclete, cujo refrão vai ficar zunindo no seu ouvido por horas. A música tem até xilofone, e não é como "Bonzo Goes to Bitburg", ok?
Sim, essas meninas sabem tocar. Elas realmente sabem fazer rock. Baixe.
Como bônus, eu adicionei um remix de "Loser" feito pelo DJ Zebra.
Link: Les Plastiscines - LP1.rar
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008
Sete músicas sobre bares
Uma seção completamente aleatória, onde listarei sete músicas que falam sobre um tema específico. Seguem as primeiras sobre bares:
1 - Bell End Bop (GBH)
2 - Stop Stop Stop (The Boys)
3 - Weinerschnitzel (Descendents)
4 - Somebody put Something in My Drink (Ramones)
5 - Hurry Up, Harry (Sham 69)
6 - Straight Edge (Minor Threat)
7 - Banned From the Pubs (Peter and the Test Tube Babies)
1 - Bell End Bop (GBH)
2 - Stop Stop Stop (The Boys)
3 - Weinerschnitzel (Descendents)
4 - Somebody put Something in My Drink (Ramones)
5 - Hurry Up, Harry (Sham 69)
6 - Straight Edge (Minor Threat)
7 - Banned From the Pubs (Peter and the Test Tube Babies)
terça-feira, 19 de fevereiro de 2008
The Clash II - Patriots of the Wasteland (10/02/1984)
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terça-feira, fevereiro 19, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: England, Joe Strummer, Live, The Clash
Marcadores: England, Joe Strummer, Live, The Clash
Qual foi o ultimo disco do Clash? A maioria irá dizer "Combat Rock", de 82. E quando o Clash acabou? Em geral, há dificuldade de se responder essa pergunta. Tudo isso por causa da saída do Mick Jones em 83, quando todos consideram que o Clash acabou.
O último disco do Clash foi o "Cut the Crap", em 85; e a banda acabou em 86. Após serem a maior banda do mundo em 82 - a abertura do show do Who naquele ano funcionou como uma espécie de "coroação" -, o baterista Topper é demitido e o maior responsável pela parte musical, Mick Jones, levou cartão vermelho pouco depois. Aquele Clash que o mundo aprendeu a gostar, acabou. E Joe Strummer resolve voltar com um novo, completamente diferente, que ficou conhecido como Clash II.
Para começar, mais dois guitarristas jovens e sem a bagagem glam de Mick. Na bateria, um outro garoto extremamente técnico, mas sem a versatilidade Topper.
Joe queria voltar ao Clash de 76. E estava conseguindo.
Músicas como "Three Card Trick" e "Ammunition" faziam aqueles que continuavam a seguir a banda perguntar: "who the is hell is Mick?". E Strummer, sempre provocativo, incendiava a platéia sugerindo que os pró-Mick e os contra deveriam brigar para verem quem tinha a razão.
Ah, Joe...
E as músicas que iriam fazer parte do novo disco do Clash estavam ficando cada vez melhores: "Glue Zombie", Pouring Rain", "Sex Mad War". A banda volta às canções-slogans até que um certo Bernie Rhodes volta à ativa.
Bernard (Bernie) Rhodes, para quem não conhece, era amigo de Malcolm McLaren. Alguns diziam que era um discípulo. O fato era que, enquanto Malcolm partiu para empresariar os Sex Pistols, Bernie Rhodes foi tomar conta do Clash. Entretanto, assim como o seu amigo, ele exagerava um pouco e foi demitido.
Ele também empresariava os Specials, embora não tenha ficado muito tempo. Entretanto, foi o suficiente para ser homenageado com uma música ("Gangsters", primeiro single da banda) que tinha o refrão de "Bernie Rhodes sabe/não discuta!.
Recontratado pelo Clash na década de 80 para que eles pudessem voltar a ser uma banda, Bernie falha e vê o grupo desintegrar-se. No Clash II, limita-se a ser um empresário, até que chega a hora de gravar o "Cut the Crap".
A partir daí, ninguém mais sabe o que aconteceu. Chris Knowles, biógrafo da banda e, para mim, quem melhor a entendeu (e quem, acredito eu, me fez ter vontade de estudar jornalismo), tem a seguinte teoria:
- O disco é de Bernie Rhodes. Ao comparar as versões ao vivo dos bootlegs com as que foram lançadas, você não acredita no que fizeram. Para mim, Joe já sabia que a banda já tinha acabado e simplesmente deixou Bernie Rhodes acabar o disco, tanto é que, alguns anos depois, ele deu algumas entrevistas lamentando ter dado esse disco ao mundo.
E é bom lembrar que Paul só chegou a gravar duas faixas.
A verdade é que Bernie escreveu várias das músicas. E, provavelmente, o fez sozinho no caso daquelas que não tinham sido tocadas em 84-85.
Se você tem o "Cut the Crap", apague as músicas da sua cabeça e ouça esse disco. Se você não tem, ouça e saiba que o Clash ainda poderia ter sido a maior banda do mundo por muito mais tempo.
Aliás, ela ainda é.
Abaixo, tem um clipe com imagens doJoe Strummer com o áudio de uma versão ao vivo de "Three Card Trick". Ignorem as imagens
Link: The_Clash II - Patriots of the Wasteland
terça-feira, 12 de fevereiro de 2008
Die Toten Hosen - "Learnig English (Lesson One)"
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terça-feira, fevereiro 12, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: 77 Punk, covers, Die Toten Hosen, Germany
Marcadores: 77 Punk, covers, Die Toten Hosen, Germany
Assim como você, eu odeio scorpions. Nina Hagen não existe. Kraftwerk é um saco. E eu não gosto de metal. Sendo assim, a Alemanha, então, poderia ser comparada à França musicalmente, sem contar, é claro, com os compositores clássicos? Não, e como prova existe o Die Toten Hosen para colocar a França no seu lugar.
Formada no início dos anos 80, eles sempre tentaram atingir o mundo de língua inglesa, embora sempre via EUA, o que pode ter sido o maior erro deles. O primeiro contrato com uma gravadora americana saiu em 92 para o lançamento do disco que acompanha esse post. Talvez, se tivesse sido em 94, com o estouro de Green Day, Offspring e Rancid, as coisas poderiam ter sido um pouco diferentes.
Ora, o nome do disco é "Learning English", com uma bandeira inglesa enorme no fundo. Além disso, o disco consiste de covers de bandas...inglesas! Ok, tem o Ramones e o Johnny Thunders. Fiquei lembrando agora da gravadora do Ramones que lançou o single de "Rockaway Beach" no inverno. Como tem gente burra nesse meio.
Vamos ao disco. São 18 covers e entre algumas músicas ouve-se aquela voz típica das lições dos cursos de inglês ("lesson two"). A banda, na verdade, tentou passar a idéia de um manual da música inglesa (ou do punk, para ser mais preciso) de forma original.
A escolha das músicas foi quase perfeita. Estão lá o single da banda Flys ("Love and Molotov Cocktail") e "Dirty Pictures", do Radio Stars. Duas músicas com aqueles refrões chiclete, em que você fica cantando até conseguir baixar todos os discos da banda. Como você não vai conseguir mesmo, vai ficar cantando "Dirty Pictures/Turn me on" (é isso mesmo!) o resto da vida.
E o clima de festa segue. Como a banda convidou pelo menos um membro de cada banda para gravar a sua música, a animação é garantida. Joey Ramone, Johnny Thunders (gravou dois dias antes de morrer), Jimmy Pursey e outros dividiram o microfone com os alemães neste que eu considero um dos melhores discos de covers já lançados.
Além das que eu falei, cito mais duas : "Brickfield Nights" de uma das minhas bandas preferidas, The Boys; e "Blitzkrieg Bop", com uma nova linha de baixo maravilhosa.
Baixe e cante junto.
Track list:
Learning English - Step One
2 - Blitzkrieg Bop (Ramones)
3 - Brickfield Nights (The Boys)
Step Two
4 - Just Thirteen (The Lurkers)
5 - If The Kids Are United (Sham 69)
6 - Nasty, Nasty (999)
Step Three
8 - Dirty Pictures (Radio Stars)
9 - Baby Baby (The Vibrators)
10 - Gary Gilmore's Eyes (The Adverts)
11 - Born To Lose (Johnny Thunders)
How The Rockafellas Went To Hollywood
13 - Do You Remember (Rockafellas)
Carnival In Rio (Punk Was) (Ronald Biggs)
Step Four
Right To Work (Chelsea)
Whole Wide World (Wreckless Eric)
Smash It Up (The Damned)
Stranglehold (UK Subs)
Step Five
Love And A Molotov Cocktail (The Flys)
Do Anything You Wanna Do (Eddie & The Hot Rods)
Goodbye (Janet & John)
Abaixo, segue um clip de "Brickfield Nights" que o Campino fez com o pessoal do Boys em 96.
Link: Die Toten Hosen - Learnig English - Lesson One
Já que você baixou um disco, não custa nada clicar na propaganda aqui em baixo, certo?
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008
The Damned - Radio One Sessions
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sexta-feira, fevereiro 08, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: 77 Punk, BBC, England, Live, The Damned
Marcadores: 77 Punk, BBC, England, Live, The Damned
Músicos bons, para mim, são aqueles que fazem a música que eu gosto. Se o objetivo de um músico é compor para agradar os outros, por que raios eu sou obrigado a considerar que fulano é bom se eu acho a música dele uma porcaria?
Por isso, eu sempre achei sem sentido essas votações, debates e conversas sobre o melhor instrumentista. Embora técnica seja importante, fundamental é a cultura musical, o quanto a pessoa acumulou de conhecimento sobre música para compor.
Músicos com técnica e sem cultura irão reproduzir.
Músicos sem técnica e com cultura vão inventar um jeito de fazer algo. Pode ser um lixo, mas será algo diferente.
O que me leva ao Damned, objeto deste post. Embora a banda tenha quase sempre girado em torno do figura do vocalista Dave Vanian (único presente em todas as formações), para mim, não houve ninguém mais importante do que o Captain Sensible, uma das figuras mais carismáticas a surgir da geração do Punk.
Mais um de Londres formado em artes, Captain Sensible formou o Damned com o baterista Rat Scabies. Inicialmente, tocava baixo e pouco escrevia, tarefa que cabia ao guitarrista Brian James. Após serem a segunda banda a terminar as atividades em 78, depois dos Pistols), foram a primeira a voltar ainda no final do ano sem o guitarrista Brian James, que desejava ser o único compositor da banda.
Aí, sim, a banda pode mostrar todo o seu talento. Com Sensible passando para a guitarra, podemos ouvir riffs memoráveis como o do refrão de "Plan 9 Channel 7" que consegue ficar ainda melhor no disco que acompanha esse post.
Rat Scabies, baterista que muitos consideram o sucessor de Keith Moon, até pela personalidade, solta-se e larga o estilo "pré-hardcore" dos primeiros discos.
O vocalista Dave Vanian, ex-coveiro que vestia-se de vampiro nos shows (constratando e muito com as roupas espalhafatosas de Sensible), acentua ainda mais o estilo voz rouca à la Elvis.
Em pouco tempo gravaram o "Machine Gun Etiquette", que é representado aqui com "I Just Can't Be Happy Today", "Plan 9 Channel 7", "Noise, Noise, Noise", "Liar" e o hino "Smash it Up" (essa foi descrita por John Peel assim: "deveria ser o novo hino da Inglaterra". Sensible a repete nessa gravação).
Embora tenha tido uma carreira solo de relativo sucesso nos anos 80 na Inglaterra, Captain Sensible (e Rat Scabies) sempre foi esquecido quando lembram dos grandes guitarristas, inclusive quando a discussão é restrita ao Punk. Talvez o Damned ainda estejaa pagando o preço por ter abandonado a turnê com os Pistols e o Clash em 76.
"I don't even care if I look a mess
Don't wanna be a sucker like all the rest"
("Smash it Up")
Segue um vídeo do Damned tocando "Smash it Up" e "I Just Can't be Happy Today" em 1979, no Old Grey Whistle Test.
Link: The Damned - Radio One Sessions
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Classical Punk
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quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: 77 Punk, classical, Compilation, instrumental, Weird
Marcadores: 77 Punk, classical, Compilation, instrumental, Weird
É óbvio que o que você ouve é parte importante da sua personalidade, ainda mais se você está lendo esse blog. Sendo assim, por mais que alguns liguem o botão de "they don't like me, I don't care" quando saem para passear na esquina, em geral costumamos sorrir quando vemos alguém com uma camisa do Clash perambulando pelas ruas.
É natural, mesmo que não externemos o sentimento. O Punk é o filho feio do rock, mesmo que, ironicamente, tenha sido aquele que surgiu para resgatá-lo. E digo isso não apenas pela aquela velha história da disco music e (gulp!) Yes e Pink Floyd. Falo, principalmente, da volta do discurso direto à juventude, onde o Chuck Berry
retratava o sentimento dos jovens que, graças às condições criadas pelo pós-guerra, podiam pela primeira vez se considerar um grupo.
Fui longe, mas volto. Embora todo mundo que saiu da geração 77 tivesse o direito de processar a maioria dessas bandinhas sem sal e com nomes compostos patéticos (a minha "preferida" é a clap your hands say yeah), há, como eu posso dizer, um buraco na discografia da maioria dos fãs de (mais uma!) she wants revenge. Do Beatles eles pulam para smiths e joy division...
Ok, ok. Gosto não se discute e não se pede coerência. Mas quando há uma regra, não me peça para ficar quieto. Não dá. Merece estudo.
É claro que o Punk tem uma má fama. Isso é inegável. E o que a maioria das bandas hoje faz é limpar a parte ruim. Aproveitam a estrutura musical (que cresceram ouvindo) e o visual, mas dando aquela cara de anos 2000. E é claro que uma batidinha eletrônica não vai incomodar ninguém.
Hoje, eu tenho a impressão de ouvir o riff de "Inside Out" do 999 em muitas e muitas músicas...
Assim, como tenho um carinho pelas bandas do Punk, fico com aquela sensação de injustiça. E esse disco que acompanha esse post ajuda a piorar a história.
Vá lá, não falo de "Holiday in Cambodia" por causa de tudo o que cercou o Dead Kennedys, mas é inacreditável que uma música como "Babylon's Burning" tenha tido como melhor colocação nas paradas um mísero sétimo lugar em junho de 79 e depois descido ladeira abaixo. Não, nunca pedi nada como "Bad" do Michael Jackson. Mas, afinal, quem conhece Ruts?
Ouvir essas versões comprova a beleza das melodias.
Mas, talvez, o fato de aqui no nosso mundinho ninguém conhecer ou gostar dessas bandas as torne mais especiais. Elas se tornam nossas.
Achei esse cd sem querer há alguns anos atrás em uma Saraiva dessas e não pensei duas vezes: levei para casa.
Devo confessar que achava que estava comprando uma porcaria, mas, não!, o cd é bom. Versões bem feitas, com o violino quase sempre fazendo, vamos dizer assim, a linha vocal. "Holiday in Cambodia" chega a parecer trilha sonora de filme de suspense.
Se você não gostar de música clássica, vale pela curiosidade!
TRACK LIST:
1 - No more heroes (Stranglers)
2 - Babylon's burning (Ruts)
3 - Sheena is a punk rocker (Ramones)
4 - Down in the tube station at midnight (Jam)
5 - Holiday in Cambodia (Dead Kennedys)
6 - White riot (Clash)
7 - Gary Gilmore's eyes (Adverts)
8 - Ever fallen in love (With someone you shoudn't've) (Buzzcocks)
9 - Love song (Damned)
10 - Another girl, another planet (Only Ones)
11 - Where's Captain Kirk? (Spizz Energy)
12 - Alternative Ulster (Stiff Little Fingers)
13 - Germ free adolescents (X-Ray Spex)
14 - Teenage kicks (Undertones)
15 - Stranglehold (UK Subs)
16 - Hersham boys (Sham 69)
17 - Sound of the suburbs (Members)
18 - Pretty vacant (Sex Pistols)
Link: Classical Punk
Movie - Fever Pitch (1997)
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quinta-feira, fevereiro 07, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: Fever Pitch, Movie
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"A romantic comedy about a man, a woman and a football team. Based on Nick Hornby's best selling autobiographical novel, Fever Pitch. English teacher Paul Ashworth (Colin Firth) believes his long standing obsession with Arsenal serves him well. But then he meets Sarah. Their relationship develops in tandem with Arsenal's roller coaster fortunes in the football league, both leading to a nail biting climax." (IMDB)
Name: Fever Pitch
Released: 1997
Format: Avi
Size: 700mb
Subtitles: srt - English
Audio: English
Links:
Fever Pitch - Parte 1
Fever Pitch - Parte 2
Fever Pitch - Parte 3
Fever Pitch - Parte 4
Fever Pitch - Parte 5
Fever Pitch - Parte 6
Fever Pitch - Parte 7
Fever Pitch - Parte 8
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008
Johnny Thunders - Live & Wasted (unplugged) (1990)
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segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: glam, Johnny Thunders, New York Dolls, unplugged, USA
Marcadores: glam, Johnny Thunders, New York Dolls, unplugged, USA
Quem leu o "Mate-me por favor" deve lembrar da parte em que Johnny Thunders fala que queria gravar um disco de blues. Se ele chegou a gravar o disco eu não sei, mas esse chega perto.
Gravado em 90, alguns meses antes de morrer (ele ainda faria uma participação especial na gravação de "Born to Lose" pela banda alemã Die Toten Hosen dois dias antes de falecer), esse disco é o retrato de Johnny Thunders: belas canções, que animam e entristecem, rápidas e profundas.
No disco, apenas Johnny com o seu violão mais alguém tocando um sax no fundo.
Johnny Thunders morreu em 91 aos 38 anos.
Segue um estranho vídeo do Johnny Thunders na França tocando "You Can't Put Your Arms Around a Memory"
Link: Johnny Thunders - Live and Wasted (Unplugged)
Greg Graffin - American Lesion (1997)
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segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Escrito por
Thiago Pinheiro
Marcadores: Bad Religion, Greg Graffin, solo, USA
Marcadores: Bad Religion, Greg Graffin, solo, USA
Primeiro disco solo do vocalista do Bad Religion lançado em 97 sem nenhum alarde. Nele, o PhD em Biologia apresenta dez músicas sem nenhuma relação com a sua banda. Se o BR é basicamente Hardcore, aqui temos músicas muito mais lentas e letras bem mais pessoais, com destaque para as melodias.
Greg toca todos os instrumentos, incluindo piano e órgão.
Como bônus, adicionei uma versão de "Do What You Want" só com voz e violão.
Link: Greg Graffin - American Lesion
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